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BAIRROS DA ZONA PORTUÁRIA E A HISTÓRIA DE ALGUMAS ATRAÇÕES TURÍSTICAS



O bairro da Saúde se estendia da Prainha, atual Praça Mauá, até a Gamboa, abarcando a Capela de Nossa Senhora da Saúde, construída na Praia da Saúde, que deu nome ao bairro.

O bairro da Gamboa antes era uma localidade que incluía o Saco da Gamboa, o Morro da Gamboa e a Praia da Gamboa, entre a Praia da Saúde (bairro da Saúde) e o Saco de Alferes (bairro de Santo Cristo).. O bairro da Saúde foi o escolhido pelos negros vindos da Bahia, aonde a moradia era mais barata. É, também, o lugar em que está localizada a Pedra do Sal, tombada pelo INEPAC como um bem cultural afro-brasileiro e um monumento religioso carioca e o Morro da Conceição. Também o bairro favorito dos grandes negociantes ingleses, local em que construíram, em 1809, seu cemitério – hoje tombado – junto às encostas do Morro da Providência para enterrar os ingleses protestantes

O bairro de Santo Cristo ficou marcado pelo comércio e pela tortura dos escravos africanos. Nesse bairro, foi inaugurado o primeiro hospital da cidade, chamado Nossa Senhora da Saúde, para atender ao grande número de escravos pobres e doentes. Também foi o bairro escolhido pelos imigrantes europeus, principalmente os portugueses e espanhóis

A ocupação da área hoje conhecida pelos nomes de bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo teve início no século XVII. A cidade crescia em direção ao Valongo, composta por chácaras, aterros e trapiches. As enseadas do Valongo, da Gamboa e Alferes “ofereciam excelentes condições para ancoragem, favorecendo a navegação e por consequência o comércio”. Caminhando pelas ruas íngremes do morro da Conceição, podemos ver traços do Rio Antigo e da arquitetura religiosa portuguesa e militar que faziam parte da malha urbana da cidade. Nas primeiras décadas do séc. XVIII, foi construída a fortaleza, ainda existente, e o palácio arquiepiscopal, que hoje é o Museu do Exército, após a retirada dos corsários franceses. O morro recebeu este nome por causa da sua capela de Nossa Senhora da Conceição. O aumento dos trapiches transformou o porto local em um porto secundário. Mais tarde, as atividades do porto que antes eram descarga de mercadorias, tais como madeira, alimentos e animais, se expandiram com a transferência do desembarque de escravos para o porto. Sendo a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, já neste período, a capital da Colônia e sede do Vice-Reino. Os escravos desembarcavam no Largo do Paço (hoje Praça XV), em 1769, por determinação do Vice-Rei Marquês do Lavradio desejando acabar com a imagem degradante que as embarcações vindas da África e os negros escravos que desembarcavam causavam à população da cidade, transferiu estes desembarques para o Valongo. O Valongo, com o mercado dos escravos, se tornou uma área de comércio lucrativo, apesar de mal visto. Surgem atividades relacionadas ao comércio de escravos: os escritórios de corretores de escravos; armazéns-depósitos; comércios paralelos, atividades que foram transformando a área e resultando em melhorias urbanas. Estes escravos que aqui chegavam eram expostos como mercadorias à venda.



Faz parte destas mudanças, o Cemitério dos Pretos Novos na Rua do Cemitério, como ficou conhecida na época, atual Rua Pedro Ernesto, assim como aberturas de ruas, como a Rua do Livramento, fazendo a ligação da Saúde à Gamboa. Esta região era um local estigmatizado de martírio e dor. Esta nova população de negros que passou a desembarcar no Valongo iria deixar suas “marcas escritas” na região, nas construções por eles realizadas, nos marcos de torturas, na cultura e nas tradições por eles introduzidas no cotidiano de parte da população e que hoje fazem parte das memórias da zona portuária.

A cidade crescia inclusive a zona portuária, porém, de forma desordenada. A vinda da corte portuguesa para a cidade do Rio de Janeiro, nos primeiros anos do séc. XIX, e a abertura dos portos às nações amigas, em 1808, tiveram grande repercussão no desenvolvimento da Saúde, da Gamboa, do Saco do Alferes e da Praia Formosa. Com a chegada da corte, parte da população teve suas residências confiscadas para solucionar o problema de moradia dos nobres que aqui chegaram, se viram obrigados a se deslocarem para a periferia além da Rua da Vala (Rua Uruguaiana). Outra mudança foi a transferência de todos os presos da cidade para o presídio Aljube (na atual rua do Acre), situado nas proximidades da Prainha, marcas de periculosidade começam a ser traçadas na região. A presença da Corte encorajou a vinda de várias missões exploradoras, científicas e artísticas europeias ao Brasil; bem como paisagistas; arquitetos; marceneiros, e outros profissionais diversos. Há neste período, a preocupação, em embelezar os largos e praças situados na orla marítima. O arquiteto francês Grandjean de Montigny, ficou encarregado em projetar melhorias e embelezamento ao Cais do Valongo, local onde desembarcaria a futura Imperatriz D. Teresa Cristina que se casaria com D. Pedro II,

Com a chegada da Imperatriz o Cais do Valongo e a Rua do Valongo passaram a denominar respectivamente Cais da Imperatriz e Rua da Imperatriz. No início do século XIX, a enseada ainda era muito recortada, porém é a partir do início desse século XIX que a Zona Portuária e a cidade como um todo começam a passar por mudanças significativas, proporcionando uma nova escrita da cidade. No entanto, o Morro da Saúde, do Livramento, de Paulo Caiero (atual Morro da Conceição) e de São Diogo ainda possuíam características rurais. Neste período, o tráfico de escravos está no seu auge, devido às plantações, principalmente de café, entretanto, foi neste mesmo século que ocorreu a abolição da escravatura

A exportação do café por volta de 1830 – fez com que o porto do Valongo se transformasse no principal porto da cidade, além de ocasionar novas mudanças na urbanização da cidade através de sucessivos aterros e construção de novos cais. O primeiro grande armazém do porto, as Docas de Pedro II, na atual Barão de Tefé, foi construído na extensa área que se formou através destes sucessivos aterros. A área com aproximadamente 100 m de largura ia da Prainha ao morro da Saúde. Atualmente, este armazém foi transformado em centro social e cultural do Comitê da Cidadania Contra a Fome e a Miséria. A movimentação no porto relativa às atividades comerciais era crescente e esta movimentação não se concentrava apenas no desembarque e embarque de mercadorias, também chegavam e partiam passageiros via transporte marítimo e, em 1840, o barco a vapor foi introduzido como melhoria no meio de transporte marítimo de passageiros e estimulando o tráfego de passageiros.

O processo de urbanização avançava com o incremento às atividades portuárias, ruas vizinhas ao mar foram calçadas da Prainha à Gamboa. Um acontecimento impactante em relação à expansão urbana e que alterou o cotidiano dos moradores foi a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II. Inaugurada em 1858 pelo Barão de Mauá, tinha como atividade o transporte do café. Para a construção foram necessárias as demolições de vários prédios. O progresso que chegava com a Estrada de Ferro, apesar do estímulo ao comércio e desenvolvimento nas áreas próximas, acarretou a desvalorização dos terrenos para fins residenciais no centro

A população mais pobre, moradora do centro, com a expansão e concentração da economia e administração no local, se viu obrigada a se fixar na periferia da cidade, ainda próxima às regiões de trabalho. Esta expulsão da população acarretou novos tipos de moradias: os quartinhos de aluguel, as habitações coletivas, os cortiços e o aumento desta população agravava o problema da insalubridade. O problema da urbanização da cidade e a crise habitacional já se faziam presentes e envolviam vários aspectos, tais como:

· o aumento do fluxo de migração dos escravos libertos das zonas rurais e a imigração estrangeira em busca de trabalho;

· o desemprego e o subemprego;

· o desenvolvimento dos meios de transporte: o bonde e o trem qualificando os espaços da cidade nas zonas sul, norte e suburbana. A revolução nos meios de transporte representou um marco decisivo para o processo de urbanização;

· os cortiços, moradias localizadas em geral no centro da cidade onde a população vivia aglomerada em condições subumanas. Este tipo de moradia era a alternativa encontrada pela população de baixa renda para continuar perto de seu ambiente de trabalho, já que, devido aos valores das passagens dos meios de transportes e a duração das viagens do centro à periferia, tornava-se inviável à camada popular deslocar suas moradias para a periferia;

· o grande surto de epidemia, principalmente nos anos de 1870 em diante, devido à degradante qualidade de vida e às condições higiênicas dentro dos cortiços

Entre 1850 e 1906, cidade civilizada seria cidade salubre e a pobreza seria considerada insalubridade. Dados os motivos apresentados anteriormente, surge a necessidade de modificar o espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro, transformando-a numa cidade civilizada e moderna e a zona portuária se enquadrava no tipo de espaço que deveria passar pela transformação – seguindo os padrões europeus. A promulgação dos primeiros corpos de leis submetendo às normas e interdições o crescimento “espontâneo” da cidade contou com a contribuição de forma decisiva da medicina social. A primeira resolução para o problema baseava-se na melhoria das condições de higiene das habitações. Na metade da década de 1860 em diante, a solução para o problema da habitação passa a ser a erradicação dos cortiços da cidade. Faz parte destas intervenções, a demolição da principal casa de cômodos (cortiço) conhecida como Cabeça de Porco situada na Rua Barão de São Félix, 154, solicitada a mando do prefeito Barata Ribeiro, em 26 de janeiro de 1893. A destruição do cortiço Cabeça de Porco marca o início da erradicação dos cortiços cariocas.

No final do século XIX, a cidade do Rio já estava “inchada”, crescendo desordenadamente e nem bem se anunciava o fim da era dos cortiços, a cidade já entrava no século das favelas. Os soldados egressos da Campanha de Canudos, com a autorização dos chefes militares, se estabeleceram no morro que havia atrás do cortiço Cabeça de Porco e que passou a ser chamado de “Morro da Favela”, onde já estavam os antigos moradores do cortiço. Surge, assim, a primeira favela do Rio, atual Morro da Providência. O nome “Morro da Favela” tem sua origem por suas moradias terem sido construídas com madeiras semelhantes às árvores existentes em uma região da Bahia chamada Favela. “Providência”, porque era o que os soldados vitoriosos da Guerra de Canudos esperavam do Governo em cumprimento da promessa feita, que providenciasse moradias decentes para todos. Ao mesmo tempo consolidava-se a “Diáspora Baiana”, população negra oriunda da Bahia que chegava à cidade do Rio de Janeiro em busca de emprego e se instalaram na Zona Portuária. Esta população se identificou com a cidade onde nasceram seus descendentes e tiveram papel importante na reorganização da cultura popular do Rio de Janeiro.



Uma das metas relacionadas ao porto era a modernização que “tinha como objetivo transformar o antigo porto de características quase coloniais em um porto de tipo capitalista, racionalizando economicamente” Sua inauguração se dá em 1910, porém de forma inacabada a ser concluída somente no ano seguinte.

Em um percurso pelos caminhos do bairro da Saúde e da Gamboa encontramos várias destas “marcas” de vida, memória e história. Partindo do o Largo de Santa Rita, local em que foi construída a Igreja de Santa Rita e onde havia a irmandade dos escravos a qual se uniu para comprar a liberdade. Lá também foi o cemitério. Ficou conhecida como Igreja dos malfeitores, porque antes de irem para a cadeia os malfeitores tinham que assistir a uma missa nela. Nesse Largo, há ainda uma subida pela Rua Major Daemon para o Morro da Conceição. Onde hoje é um estacionamento, no passado foi o Aljube, a cadeia dos eclesiásticos. Chegando ao alto do Morro, temos a Fortaleza que nunca entrou em atividade e foi desativada; o Palácio Episcopal e a 1ª capela de Nossa Senhora da Conceição, onde ainda hoje se tenta manter a tradição da festa do dia da Nossa Senhora em dezembro.


Igreja de Santa Rita


Morro da Conceição


Antigo Aljube


Seguindo pela Rua Argemiro Bulcão chegamos a Pedra do Sal e Largo João da Bahiana que era conhecida como Pedra da Prainha (na Saúde), onde os escravos moravam e se encontravam no sopé do morro, local de trabalho, lazer e sofrimento. Os trabalhadores da estiva também se encontravam na Pedra do Sal. Reivindicam a paternidade do samba afro-baiano, pois quando os baianos aqui chegaram trouxeram o samba de roda que se transformaria em samba, porém seu resultado é a mistura dos ritmos também europeus. “O samba não desce o morro, o samba sobe” (Noel Rosa), no tempo do “bota abaixo”, o samba sobe e vai também para o subúrbio. Ainda em relação ao samba, sabe-se que o Sambódromo, anos depois, foi construído na Rua Marques de Sapucaí porque foi lá que houve os primeiros desfiles e ia do Catumbi ao Morro do Pinto. A cidade do Rio de Janeiro podia ser vista como um “quilombo urbano”, dado o número de negros existentes, e a “Pequena África” era na Zona Portuária local de moradia das “Tias baianas”, como Tia Ciata, moradora da Rua Itaúna – Praça Onze – Cidade Nova que realizava festas regadas a música e quitutes nos finais de semana e para onde iam famosos



Compositores como Donga, Sinhô, João da Baiana, Heitor dos Prazeres e Pixinguinha atrás de pagode, samba e saraus. As tias baianas como Ciata, Bibiana, Mônica, Perciliana e outras, que se encontravam no terreiro de João Alabá formavam um dos principais núcleos de organização e influência sobre a comunidade. Nessa época, essas mulheres tinham força e eram respeitadas por suas posições centrais no terreiro e por sua participação nas principais atividades do grupo. Através delas a permanência das tradições africanas e as possibilidades de sua revitalização na vida mais ampla da cidade foram garantidas.

Seguindo mais adiante, temos outra paisagem de memória a Igreja de São Francisco da Prainha, lugar que dá o nome à Igreja, e não o inverso como normalmente acontecia. A igreja foi quase toda derrubada na invasão francesa, que data 1696. Na parte baixa, próxima à Pedra do Sal, temos a Rua São Francisco da Prainha famosa pelas casas de zungus – mesmo que angu. Eram parte da alimentação dos negros, por serem baratos. Na década de 70, surge o Angu do Gomes. A Praça Largo da Prainha era a região das melhores praias do Rio de Janeiro; e ficou famosa no início do século XX pela concentração dos movimentos anarquistas, massa de trabalhadores, reduto da boemia e da malandragem dos anos 60/70, região integrada à cidade desde o período colonial. Hoje, neste mesmo local, existe o bloco de carnaval Escravo da Mauá.. No século XIX, (mesmo após a proibição) ainda havia leilão de escravos. Seguindo em frente e atravessando a Rua Sacadura Cabral, entramos na Rua Camerino temos o acesso ao Jardim Suspenso do Valongo na encosta do Morro da Conceição.


Igreja de São Francisco da Prainha

Largo da Prainha


Esse é um local da história do Rio de Janeiro principalmente dos pobres, negros e excluídos. Berço da capoeira carioca. Os capoeiristas faziam parte da população marginal, que ficava à margem da sociedade. Quando perseguidos, juntaram-se ao inimigo como tática, se uniram aos políticos como cabo eleitoral, depois eles entraram para a polícia. Da África veio a ginga, mas a capoeira foi para a Bahia, nasceu nas fazendas, matas e senzalas, depois virou fenômeno urbano. Ainda nessa região, os trabalhadores dos trapiches formaram a Sociedade dos homens pretos. Também temos a formação do primeiro sindicato: o Sindicato da Estiva. O quartel que está situado na Praça da Harmonia foi construído para fazer a vigilância local, houve a retirada de parte dos moradores, pois o lugar foi considerado inadequado. Atualmente, é local de encontro dos moradores e também palco de apresentações dos grupos culturais, feiras de artesanatos e atividades culturais promovidas pelo projeto “Porto Maravilha Cultural”. Na Rua do Propósito, próxima a Praça, temos a primeira escola de arte dramática brasileira a Sociedade Dramática Particular Filhos de Talma fundada em 1879 e que hoje, neste início de século XXI, encontra-se em péssimo estado.


Praça da Harmonia

Como espaços de luta, resistência, sofrimento e injustiça, também, podemos destacar a revolta da Chibata. Seguindo pela Rua Pedro Ernesto, onde se encontra o Cemitério dos Pretos Novos, sítio arqueológico descoberto casualmente através de uma reforma em uma casa particular, hoje se transformou no IPN – Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. Mais acima está localizado o Centro Cultural José Bonifácio, dedicado à cultura afrobrasileira, que já foi o primeiro colégio público da América do Sul, fundado em 1877. Enfim, encerramos nosso percurso com o antigo Instituto Central do Povo, da Igreja metodista dos Ingleses na Gamboa e da Cidade do Samba, criada na gestão do prefeito César Maia, e que faz parte da reinvenção cultural da Gamboa, espaço atrativo para o turismo


Instituto Pretos Novos


Centro Cultural José Bonifácio

Cidade do Samba


A forte presença negra fez Heitor dos Prazeres chamar toda a região, que se estendia do cais do porto, pela Cidade Nova, até a Praça 11 de Junho de ’Pequena África’. Toda essa área foi, desde muito cedo, local de convergência dos negros baianos, livres, que se incorporavam a grupos já existentes, formando comunidades negras. A estas comunidades se deve o grande legado cultural que se incorporou à cultura da cidade, tais como o candomblé, os primeiros ranchos – o Dois de Ouro e o Rei de Ouro –, os blocos sujos e blocos carnavalescos precursores das atuais escolas de samba. A primeira escola de samba – “Vizinha Faladeira” – não durou muito na região, no entanto, mais tarde ressurgiu com o nome “Deixa Falar” no bairro do Estácio. Faz parte, também desta cultura negra, a capoeira que tornou o lugar conhecido como “quartel general dos bambas, valentes e ... malandros” É impossível deixar de perceber a forte presença do negro na zona portuária, seja nos costumes, festas, tradições, como o carnaval, quanto na história do lugar e dos brasileiros, apesar do longo tempo à margem da cidade, da sociedade e da cultura dominante.


REFERÊNCIAS IBLIOGRÁFICAS







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Gianella, Letícia de Carvalho A produção histórica do espaço portuário da cidade do Rio de Janeiro e o projeto Porto Maravilha Espaço e Economia Revista brasileira de geografia econômica 3 | 2013 Ano II, Número 3


Angott, Fabíola Belinger, Rheingantz , Paulo A., Pedro, Rosa Maria Leite Ribeiro Performações e múltiplas realidades do Porto Maravilha: entre consensos, resistências e controvérsias na zona portuária do Rio de Janeiro Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 2019, 11, e20180081


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https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=autor&nrSeq=49560@1&nrseqaut=22722Wanis, Amanda; Machado, Ana Carolina; Ferreira, Felipe Carvalho Nin; Leite, Yasmim. DISPUTA PELA MEMÓRIA DA REGIÃO PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO: O PROCESSO DE BRANQUEAMENTO NO CONTEXTO DO PORTO MARAVILHA.


Gutterres, Anelise dos Santos O RUMOR E O TERROR NA CONSTRUÇÃO DE TERRITÓRIOS DE VULNERABILIDADE NA ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO MANA 22(1): 179-209, 2016 – DOI http://dx.doi.org/10.1590/0104-93132016v22n1p179

Nascimento, Bruno Pereira. GENTRIFICAÇÃO NA ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO: DESLOCAMENTOS HABITACIONAIS E HIPER PRECIFICAÇÃO DA TERRA URBANA Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, n. 41, v. 1, p. 45-64, Jan./Jun. 2019.


Fonseca, Thiago Vinícius Mantuano da. A região portuária do Rio de Janeiro no século XIX: aspectos demográficos e sociais Almanack, Guarulhos, n. 21, p. 166-204, abr. 2019


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