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LAGOA RODRIGO DE FREITAS - A LAGUNA QUE É LAGOA



A Lagoa Rodrigo de Freitas é um grande lago artificial localizado na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Ele foi construído no século XIX com o objetivo de fornecer água para a cidade e também como uma forma de combater as enchentes. Hoje, a lagoa é um importante ponto turístico e de lazer para os moradores e visitantes da cidade.

A Lagoa Rodrigo de Freitas é usada para diversas atividades, tais como: esportes aquáticos como canoagem, stand-up paddle e remo; Lazer com passeios de pedalinho, bicicleta na ciclovia e piqueniques; atividades físicas com corridas, caminhadas e esportes de quadra; eventos como shows, festivais de música.

Ao seu redor, se encontram edifícios de alto nível, imóveis de luxo na Lagoa e clubes tradicionais como a Hípica, o Jockey, Caiçara, Flamengo, o Piraquê, além dos parques da Catacumba, do Cantagalo e a Igreja Santa Margarida Maria.


Parque do Cantagalo

Clube Piraquê

Parque da Catacumba

Jockey

Clube Caiçaras


A Lagoa foi construída em 1813 e é a maior lagoa artificial do Brasil. Apesar de ser chamada de lagoa, o certo seria laguna, por manter uma comunicação com o mar através de um canal. Foi nomeada em homenagem a Rodrigo de Freitas, um engenheiro militar que ajudou na sua construção. Apesar de não ser tão conhecido, o capitão Rodrigo de Freitas ajudou diretamente no desenvolvimento do Rio de Janeiro e permitiu que o local crescesse por meio de engenhos e outras fábricas.



Copopenipem ou “lagoa das raízes chatas”, era como os índios chamavam a hoje Lagoa Rodrigo de Freitas. Era uma região de terras boas para o plantio da cana de açúcar, mas demorou um tempo para que os portugueses expulsassem os franceses.

Inicialmente foi uma propriedade da Coroa Portuguesa, que começou a movimentar o local com a construção de engenhos. Piraguá ou Sacopenapã – os primeiros nomes conhecidos da lagoa – começou a atrair moradores e visitantes encantados com a região em 1575, que também buscavam trabalho.

Anos depois, já em 1598, a área foi vendida para Diogo Amorim Soares, que a rebatizou como Lagoa do Amorim. Onze anos depois, Diogo Amorim vendeu suas posses para o genro Sebastião Fagundes Vilella, já em 1609. Como consequência, a lagoa foi rebatizada para Lagoa do Fagundes – nome que perdurou por quase um século. Nesse tempo, a região se desenvolveu rapidamente e teve muito interesse de terceiros.

Após quase um século ter se passado desde que Sebastião Fagundes adquiriu as terras da lagoa, a propriedade foi passada novamente para um novo dono. Dessa vez, o genro e capitão do exército, Rodrigo de Freitas, assumiu o local e, pela última vez, rebatizou a então Lagoa do Fagundes para Lagoa Rodrigo de Freitas, como é chamada até os dias atuais. O Engenho Del Rei foi instalado no lugar, em meados dos anos 1660.

Desde essa data, Rodrigo de Freitas começa a passar por uma grande “maré de azar”, onde pôde ver suas finanças comprometidas por uma série de situações ruins.

Na primeira delas, o capitão precisou pagar uma quantia considerável para franceses que tentavam invadir aquela região do Rio de Janeiro. Isto lhe causou um grande revés financeiro. Pouco tempo depois, Rodrigo de Freitas perdeu sua esposa, Petronilha Fagundes, em uma morte inesperada e precoce. A partir disso, a única saída foi retornar à Portugal, seu país de origem, deixando para trás a Lagoa Rodrigo de Freitas e parte das terras onde hoje é o bairro de Copacabana.




FONTES

RODRIGUES, A.E.M, Lagoa Rodrigo de Freitas/ RJ: História de uma ocupação desordenada. Oecol. Aust., 16(3): 339-352, 2012

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