Museu Chácara do Céu
O Museu Chácara do Céu RJ funciona em um antigo casarão de 1876, conhecido como Chácara do Céu. Em 1934, o casarão foi demolido e no ano de 1936, o imóvel foi herdado por Raymundo Castro Maya. O empresário foi um atacadista, industrial e grande colecionador de obras de arte. Raymundo Castro Maya foi um mecenas, tendo fundado sociedades culturais, bem como foi um defensor do patrimônio natural, histórico e artístico brasileiro. Liderou o projeto de revitalização do parque da Floresta da Tijuca, em 1943. Também participou da fundação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e foi seu primeiro presidente, em 1948. Em 1963, Raymundo Castro Maya criou a fundação que leva o seu nome, a qual fundou dois museus: o Museu do Açude (1964) e o Museu Chácara do Céu (1972).
A residência, hoje museu, foi construída em estilo modernista e exibe parte de seu acervo, como gravuras e pinturas de artistas europeus como Seurat e Miró; de modernistas brasileiros como Guignard, Di Cavalcanti, Antônio Bandeira e Portinari; e uma coleção brasiliana com obras de Rugendas, Chamberlain, Taunay e um importante conjunto de gravuras de Debret. Já os jardins da casa são de Burle Marx. O museu da Chácara do Céu foi criado em 1972. Em 1983, a fundação foi extinta e o espólio, reorganizado sob o nome de Museus Castro Maya, foi absorvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Museu Casa de Benjamin Constant
Casa de chácara para onde o líder republicano Benjamin Constant (1833-1891) se mudou com a família. O casarão foi erguido por volta de 1860. O espaço foi transformado em museu em 1982, recriando o ambiente familiar do morador ilustre, com fotografias, mobiliário, esculturas, roupas e objetos pessoais. Possui uma área ao ar livre totalmente arborizada, ótima para um descanso e para o lazer das crianças
Castelo Valentim
Castelos sempre povoaram o imaginário infantil e, na maioria das a fantasia dos príncipes e princesas que viviam naqueles cenários mágicos - com a promessa do 'felizes para sempre' - acabou incorporada à vida adulta. Já para os adultos, contudo, talvez a ideia de poder e força predominem. Característica básica dos castelos, seus torreões são visíveis à distância. E o que não falta ao Rio são essa torres, vestígios de castelos e palácios dos séculos passados, nos mais diversos estilos arquitetônicos, concentradas em Santa Teresa, bairro no Centro que começou a nascer em 1750.
Talvez o mais popular deles, visível do perfil do morro, é o Castelo Valentim, construído pelo comendador português Antônio Valentim em 1874, que proporciona uma vista explêndida abrangendo a Serra dos Órgãos, a Baía de Guanabara, o Parque do Flamengo e a cidade de Niterói. A aparência atual foi adquirida nos anos 1930 pela segunda geração, o arquiteto Fernando Valentim, que trabalhou com Lúcio Costa na construção do Castelo de Itaipava, este sim, perfeito exemplar das fantasias de Walt Disney. Ele dividiu o castelo em apartamentos, forma encontrada de manter a propriedade. A arquitetura é eclética e tem aspectos de fortaleza. Atualmente é um condôminio residencial com oito apartamentos. Com sete pavimentos interligados pelo mais antigo elevador em funcionamento na cidade, o Castelo Valentim reúne misturas de estilos sob predominante influência gótica. Suas varandas ostentam azulejos e mosaicos importados da França e de Portugal, já as luminárias são de bronze e nas paredes há arabescos tipicamente islâmicos. É um castelo por fora e condomínio por dentro.
REFERÊNCIAS
https://www.jb.com.br/rio/2019/02/982603-torreoes-remanescentes-da-cidade--concentrados-em-santa-teresa--sao-testemunhos-de-epoca-que-nao-existe-mais.html
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