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OUTROS IMIGRANTES - ITALIANOS, ESPANHÓIS, INGLESES E ALEMÃES

Atualizado: 29 de jan. de 2022

ITALIANOS



Podemos falar da presença italiana no Brasil desde o início da colonização portuguesa. Seja como marinheiros, viajantes, comerciantes ou cientistas, os italianos estão presentes desde sempre na história do Brasil. Era, porém, uma presença reduzida e sem grande expressão numérica. Essa situação se modificou a partir dos anos 80 do século XIX. Devido contínuas crises econômicas e pela expansão do capitalismo nas zonas rurais italianas as quais produziam miséria e falta de perspectivas, os italianos se à aventura da emigração. Muitos reemigraram ao se defrontarem com as péssimas condições de vida e de trabalho oferecidas. A maioria, porém, ficou no país, dando uma nova face política, econômica e cultural a este. Cerca de 70% desses italianos vieram para São Paulo, mais precisamente, para as imensas fazendas de café do estado, cujos proprietários buscavam fontes de mão de obra barata aptas a manter seus cafezais produzindo num contexto em que o sistema escravista apresentava problemas e dificuldades. Inicialmente, os italianos trabalharam no sistema de parceria, mas, com o fracasso deste foram canalizados para o de colonato nas imensas fazendas paulistas, onde esperavam “fazer a América” e reconstruir, em alguns casos, um universo econômico e cultural que estava sendo destruído na Itália

Os italianos defrontaram-se com uma classe política e economicamente dominante interessada em usá-los para substituir uma população já existente e que a preocupava - a escrava - e, sobretudo, como mão de obra barata e facilmente substituível. Os imigrantes italianos reagiram de inúmeras maneiras: violências, greves etc. Outra forma de luta foi a fuga, com os imigrantes retornando à Itália ou indo para outro país de emigração. Nem todos os trabalhadores que fugiram das fazendas deixaram, porém, o país. Um número considerável foi para as cidades, especialmente para São Paulo, onde foram responsáveis por muitos dos novos serviços e misteres urbanos que surgiam e constituíram a primeira geração do operariado paulista.

No segundo grande polo de imigração italiana no Brasil - o Sul e, em especial, o Rio Grande do Sul -- a situação era diversa: os imigrantes europeus foram introduzidos não para serem empregados, mas para povoar a terra. Os italianos tiveram que lutar muito para superar o isolamento e o trabalho árduo nas pequenas propriedades. Como em São Paulo, alguns também foram para as cidades gaúchas e criaram outras, introduzindo-se na área do artesanato e dos serviços urbanos

É difícil saber quando começou a imigração italiana para o Rio de Janeiro, mas há indícios de que, entre os poucos italianos presentes no Brasil antes de 1880, parte razoável estava na cidade, dedicando-se, como dito anteriormente, aos afazeres urbanos. A maioria dos italianos que imigraram para o Rio de Janeiro era de meridionais, o que faz essa imigração diferente da paulista ou da gaúcha. No período da grande emigração, antes da Primeira Guerra Mundial, os italianos eram ligados basicamente ao comércio ambulante, do qual detinham um quase monopólio. Eram vendedores de peixe, aves, vassouras, legumes, jornais, vasilhas etc. Outra profissão predominantemente italiana era a de engraxate; outros eram alfaiates, barbeiros e marceneiros. Com o correr do tempo, foi-se formando uma classe de profissionais (jornalistas, artesãos etc.) e outra de comerciantes e industriais. A maioria dos imigrantes italianos continuou, porém, a trabalhar nesses serviços urbanos. Os padrões de moradia dos italianos no Rio, com presença inicial marcante no Centro da cidade (como nas antigas freguesias de Sant’Anna e Santo Antônio) e, posteriormente, nos subúrbios e em áreas mais privilegiadas, como a Glória, o que indica a ascensão social de ao menos uma parte dos imigrantes.

O mais interessante a observar é como a comparação com as outras comunidades indica que, se os portugueses eram predominantes entre os estrangeiros, os italianos também tinham a sua importância, dividindo sempre com os espanhóis a segunda posição. Também é possível observar como a coletividade italiana no Rio de Janeiro era mais jovem e masculina do que em São Paulo e no Sul. Algo natural, já que a imigração rural no Sul e em São Paulo era formada, em essência, por núcleos familiares, nos quais a presença de indivíduos idosos e de mulheres era comum. Numa imigração urbana, a tendência era a oposta, o que explica esses dados. Com relação à origem regional, dentro do Mezzogiorno, era a Calábria a principal região de origem dos imigrantes, com ênfase na província de Cosenza.

Haviam associações e grupos italianos no Rio de Janeiro, criadas no início do século XX, como a Liga Capitular Fratellanza Italiana, de auxílio mútuo, registrada em 11/02/1908, a Societá Italiana di Beneficenza e Mutuo Soccorso, registrada em 21/06/1907 e Societá Operaria Fuscaldense di Mutuo Soccorso Umberto I, registrada em 30/04/1907. De destaque igualmente a Società di Beneficenza e Mutuo Soccorso degli Ausiliari della Stampa, fundada por 78 italianos distribuidores e vendedores de jornais em 1906, que funcionou por três décadas, com grande influência no mercado carioca de periódicos. Nesses jornais da coletividade italiana do Rio de Janeiro, havia uma Itália diferente que se expressava, menos operária e menos nacionalista, do que a de São Paulo. A Itália carioca de meados do século XIX era defensora de um tipo diferente de nacionalismo, mais voltado aos direitos civis e associando nacionalismo com lutas sociais e progresso.


INGLESES

Com o fim das guerras napoleônicas, em 1815, a Grã Bretanha teve um século de domínio quase incontestável, ampliando seu poderio econômico em grande parte do globo. No caso do Brasil, em especial, o poderio inglês ganhou contornos particulares

Com o avanço das tropas napoleônicas sobre a Europa, em 1807, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil foi efetuada com ajuda de escolta britânica, determinando, a partir daí, uma ingerência da Grã-Bretanha nos negócios do Brasil, aprofundando ainda mais a dominação já existente da Inglaterra para com Portugal

Nos primeiros decênios do século dezenove, grande parte dos artigos importados da Grã-Bretanha já era consumida no Rio, na Bahia e em Pernambuco. No ano de 1821, o Brasil importava mais artigos britânicos do que todo o continente asiático e absorvia 4/5 dos produtos ingleses vendidos na América. As principais ruas comerciais, incluindo a Direita e a Alfândega, possuíam armazéns e muitas lojas em que as mercadorias eram na sua quase totalidade inglesas.

Os ingleses compõem a classe mais respeitada pela sua afluência, seus privilégios e mais longa permanência, Estritamente inglês é seu modo de vida: as mulheres só se dão com suas compatriotas. A maioria mora em chácaras pelos arrabaldes, onde os maridos passam as noites assim como os feriados. As chácaras dos ingleses no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX, localizavam-se em arrabaldes, ou subúrbios, como o Catete, Vale das Laranjeiras, Glória, Cosme Velho, conhecido, na época, como Morro Inglês e, sobretudo, na enseada de Botafogo

A respeito dos privilégios dos britânicos, é importante mencionar que estes não foram apenas de cunho econômico. As negociações em torno dos tratados de 1810 levaram Sua Majestade Britânica a reivindicar, com sucesso, junto ao Príncipe Regente, liberdade de culto, um cemitério para o enterramento de seus mortos e uma jurisdição própria para decidir acerca de possíveis conflitos envolvendo seus súditos. Em relação à questão religiosa, os britânicos adquiriram o direito de celebrar seus cultos sem serem molestados, podendo edificar suas capelas ou igrejas, contanto que externamente tais construções se assemelhassem a uma casa de habitação ao invés de um templo.

Foi importante a participação inglesa na modernização do País, realçando a relação existente entre um capitalismo moderno e o controle do comércio exportador e importador brasileiro pelos ingleses em detrimento da forma arcaica dos negociantes portugueses e da sociedade escravista brasileira.

O pioneirismo da Inglaterra na Revolução Industrial que trouxe ao século XIX inúmeras contribuições técnicas e econômicas das quais o Brasil foi um grande beneficiário. Os britânicos foram pioneiros na implantação de várias iniciativas importantes no Brasil, incluindo a instalação de cabos submarinos, de estradas de ferro, de telégrafos, de bondes elétricos, de iluminação a gás, de barcos a vapor e de redes de esgoto. Um aspecto fundamental deste pioneirismo pode ser exemplificado pelas iniciativas no setor de serviços e transportes, com destaque para a criação de ferrovias. Na segunda metade do século XIX, as estradas de ferro foram abertas em regiões cada vez mais longínquas da costa, no sentido de buscar encurtar as distâncias entre as áreas produtoras e os portos brasileiros. É importante considerar que esta quase hegemonia britânica encontrou competidores entre os alemães.


ALEMÃES


No século XIX, a Alemanha ainda não havia alcançado converter-se em uma Unidade Nacional, mantendo-se como uma federação de Estados independentes. O Sacro Império Romano Germânico se mantivera isolado, fragmentado, ausente do processo de expansão marítima. Acrescente-se a esta falta de unidade, uma situação econômica extremamente difícil decorrente do fim das guerras napoleônicas. A atividade comercial, neste período, restringia-se às poucas cidades hanseáticas que haviam sobrevivido ao longo conflito de vinte anos de guerras ininterruptas. Tendo em vista o estado de extrema pobreza reinante em certas regiões da Europa, a emigração passou a ser estimulada por autoridades da Alemanha e da Suíça, no afã de diminuir as responsabilidades de suas administrações municipais, bem como de evitar distúrbios sociais

Desde o início do século XIX, o governo português planejou a vinda de colonos alemães para o Brasil. Do medo das revoltas escravas, da exigência externa pelo fim da escravidão e da necessidade de criação do minifúndio e da produção artesanal surgiu a política de imigração e colonização com alemães. Os primeiros colonos chegados à Província do Rio de Janeiro, todavia, foram os suíços. Eles vieram entre 1819 e 1820 com destino à região serrana de Nova Friburgo, a partir de decreto assinado por D. João VI, em 1818. De posse dessa pasta, o ministro articulou várias medidas, visando à colonização, dentre elas a vinda de alemães para a já citada região de Nova Friburgo, em 1824, contando, para esse fim, com a ajuda de Georg Anton Von Schaeffer que fora nomeado agente brasileiro na Alemanha. Os colonos eram suíços católicos, chegados entre fins de 1819 e princípios de 1820, para fundar uma colônia na atual região de Nova Friburgo. Muitos destes imigrantes morreram durante a vinda para o Brasil e outros 123 no período de fixação da colônia, entre novembro de 1819 e março de 1821, em virtude de uma série de problemas que tiveram que enfrentar. Dentre estes problemas, destacam-se o difícil acesso à região serrana, que se fazia, naquele período, através de pântanos (região de Macacu) e de péssimas estradas, as más condições habitacionais e o “gérmen das febres” contraído a bordo do navio. Completando este quadro, a má qualidade das terras para plantio e a retirada do subsídio do governo, mantido nos dois primeiros anos, resultaram em abandono da colônia por parte de grande número de imigrantes. Houve deserção de muitos colonos, parte dos quais foi estabelecer-se em Cantagalo, e outros possuindo conhecimentos fabris, procurarão empregar-se em seus oficios na corte

Sabendo das dificuldades enfrentadas anos antes pelos suíços, os alemães se negavam a ter o mesmo destino. Todavia, existia uma pressão por parte do governo imperial para que eles também fossem encaminhados àquela região. No ano de 1824, um grupo de imigrantes alemães, contratado por Georg Anton Schäffer, foi encaminhado à Nova Friburgo. Este grupo deveria receber terras em Leopoldina e Frankental, mas, ao invés disso, teria sido conduzido às terras abandonadas pelos suíços. Todavia, uma vez mais, as dificuldades de assentamento na região de Friburgo foram grandes, favorecendo a que uma parcela dos novos imigrantes desistisse de colonizar aquela região um tempo depois

Calcula-se que, de início, cerca da metade tenha partido e, posteriormente, muitos outros também se evadiram, indo buscar uma nova sorte em Cantagalo. Uma parcela dos suíços e alemães de Nova Friburgo retornou à Europa, enquanto outro quantitativo se estabeleceu em Cantagalo, onde obteve êxito como plantador de café. Apesar do alto número de evadidos, um grupo de imigrantes permaneceu em Nova Friburgo, dando origem a uma comunidade.

A partir de 1834, uma alteração na Constituição tirou das mãos do governo imperial a política de criação de colônias que passou a ser gerida pelos governos provinciais. Dentre os mais significativos projetos deste período está o da vinda de novos grupos de imigrantes alemães para Petrópolis, a partir de 1845. Para a região onde fica hoje o município de Petrópolis, na Província do Rio de Janeiro, eram esperados 600 imigrantes alemães, porém ali chegaram cerca de 2000. A fixação dos alemães em Petrópolis passou por uma série de dificuldades, dentre as quais é possível citar a forma de recrutamento dos colonos, as condições adversas de localização dos assentamentos, a situação interétnica, entre outras. Apesar das dificuldades, formou-se também em Petrópolis uma colônia.

Vale a pena esclarecer, todavia, que os primeiros imigrantes alemães a chegarem ao Brasil não foram colonos, mas indivíduos que se instalaram na cidade do Rio de Janeiro como comerciantes e artífices, atraídos pelas perspectivas econômicas advindas da abertura dos portos, em 1808. Assim, desde o início do século XIX, já era possível encontrar mais de vinte empresas alemãs na cidade do Rio de Janeiro.

Existem poucos registros sobre casamentos e famílias alemães na capital do Império. Havia escassez de mulheres alemães vivendo na Corte. No período de 1850 a 1870, entre as poucas mulheres chegadas da Alemanha, havia apenas de quando em vez uma governanta ou empregada doméstica. Em razão disto, os jovens comerciantes acharam por bem dar preferência às mulatas e... às mundanas de origem alemã.

ESPANHÓIS



No período colonial, particularmente durante a União Ibérica, espanhóis estabeleceram-se no Brasil, principalmente em São Paulo. Também foi significativa a presença de indivíduos de origem espanhola na zona fronteiriça do Sul do Brasil no período colonial. Porém, só se pode falar de uma efetiva imigração organizada de espanhóis para o Brasil a partir do final do século XIX. Essa imigração estava inserida no contexto da substituição da mão de obra escrava nas lavouras cafeeiras, fato que motivou a atração de grande número de espanhóis, sobretudo da Andaluzia, para o estado de São Paulo, por meio de uma imigração subsidiada.

A imigração espanhola com destino ao Rio de Janeiro aconteceu de forma mais expressiva do final de 1890 a 1940. Foi constante, embora menor, se comparada com o número de portugueses e italianos que chegaram na mesma época. Os espanhóis vinham das regiões mais pobres do país, como Galícia e Andaluzia. Não se sabe ao certo quantos eram, mas, no Brasil, estima-se que somavam cerca de meio milhão de pessoas.

O que realmente contribuiu para haver uma migração em massa de espanhóis para o Brasil foi o fato de o governo brasileiro subvencionar a passagem de navio. Viajar com a passagem gratuita era muito vantajoso, pois não era fácil bancar uma viagem imigratória. Assim, pode-se concluir que os espanhóis que emigraram para o Brasil estavam entre os mais pobres. A emigração se devia à pobreza no meio rural e, a partir de 1930, também à destruição e às dificuldades trazidas pela Guerra Civil Espanhola.

Esses imigrantes espanhóis, paupérrimos, embarcavam para o Brasil enganados, muitas vezes acreditando que estavam indo para a Argentina, que era o principal país receptor de imigrantes da Espanha na época. Aliás, a Argentina sempre foi um problema para a política imigratória brasileira, pois era o destino preferencial de muitos estrangeiros. Assim, muitos imigrantes para lá se deslocavam após chegarem ao Brasil e perceberem que não havia boas perspectivas no País. Os “braceros”, como eram chamados, se fixaram principalmente nas áreas centrais da cidade, incluindo a zona portuária. Disputavam ofertas de empregos menos qualificados e espaços de moradia disponíveis com os segmentos mais pobres da população local, sobretudo mestiços e negros. Encontravam trabalho como estivadores, ensacadores de café, em bares, pensões ou comércio ambulante. A expressão “galego” servia para se referir a pessoas vindas da Península Ibérica, tanto de Portugal como da Espanha.

Os espanhóis eram, em geral, mal remunerados, com jornadas de trabalho de até 16 horas. Moravam em habitações coletivas – os populares cortiços – que escaparam da demolição com o plano de remodelação e saneamento da cidade.

Conseguiam algum auxílio médico, financeiro e jurídico junto às Caixas de Socorro Mútuo, entidades particulares mantidas por imigrantes mais prósperos, que, provavelmente, deram origem às primeiras organizações de trabalhadores. O imigrante espanhol teve ativa participação no movimento operário dos maiores centros urbanos brasileiros, sendo rotulado de anarquista, no início do século XX. Eles se reuniam em associações, como o Centro Cosmopolita (setor de hotelaria) ou a União dos Empregados de Padaria.

No entanto, é certo também que parte da comunidade não queria se envolver com questões políticas. A organização se baseava em laços de parentesco. Os primeiros empregos eram indicações de patrícios e, quando o imigrante melhorava suas economias, comprava um pequeno negócio, contratando, por sua vez, conterrâneos. Muitos deles eram comerciários e garçons. Em geral, quem conseguia prosperar economicamente não queria confusão.

Mas havia aqueles que se tornavam líderes sindicais, ativistas anarquistas e assalariados que se uniam às associações de sua classe para melhorar as próprias condições de vida. Na greve geral de 1917, diversos espanhóis do setor mais importante do operariado carioca – o têxtil – estiveram envolvidos. Em uma fábrica de tecido, no bairro da Gávea, foram presos 78 anarquistas, entre eles vários espanhóis, suspeitos de utilizarem bombas e armas nas manifestações.

Por causa das atividades nas associações de trabalhadores, muitos espanhóis foram deportados. No início do século XX, pertencer a determinados sindicatos era um “convite” para regressar ao país de origem. Foi em grande parte graças à coragem e às ideias trazidas ao Brasil pelos imigrantes galegos que a jornada do trabalhador brasileiro tornou-se menos árdua.

Devido a sua baixa escolaridade, muitos espanhóis acabaram se juntando à multidão de jornaleiros, ambulantes e agregados urbanos e a outros empregos subalternos. Muitos dos seus descendentes, porém, conseguiram ascender socialmente, e o passado de pobreza é pouco revelado. O fato é que a comunidade espanhola seguiu vivendo no Rio de Janeiro e sua contribuição cultural permanece aqui no século XXI. Existem muitos espanhóis vivendo no Rio de Janeiro e a maioria deles se dedica ao comércio.

Os vínculos entre eles são mantidos através da Casa de España, um clube no bairro do Humaitá, que oferece cursos de língua, de dança flamenca e promove apresentações de danças e eventos anuais para celebrar a identidade espanhola: a Galega, no terceiro domingo de setembro, e a Hispanidad, no terceiro domingo de outubro. Nas duas, encontram-se muitas barraquinhas com comidas e produtos típicos, não só da Espanha, mas de vários países que foram colonizados pelos espanhóis na América, como Chile e Argentina. A Casa oferece também suporte assistencial e filantrópico para o imigrante e descendente espanhol. Outra importante referência para a comunidade espanhola no Rio de Janeiro foi o Hospital Espanhol, situado na Rua Riachuelo, 302, Centro. Mantido pela Sociedade Espanhola de Beneficência, prestava todo tipo de auxílio médico, de emergências a cirurgias. O hospital foi desativado em fevereiro de 2020.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA





OS PRIMEIROS BRITÂNICOS E ALEMÃES EM NITERÓI, SÉC. XIX - Britânicos e alemães na cidade do Rio de Janeiro


Bertonha, João Fábio. ITALIANOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro n.8, 2014, p.415-428

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