Óleo sobre tela de Johann Moritz Rugendas intitulada Jogar capoëra - Danse de la guerre, (1835)
Quando as terras brasileiras foram colonizadas houve uma grande necessidade de mão-de-obra. A sobrevivência das primeiros engenhos, o plantio de cana-de-açúcar, do algodão, do café e do fumo foram os elementos decisivos, para que a metrópole enviasse para o Brasil os primeiros escravos africanos já que a escravização indígena não foi bem sucedida nem muito incentivada.. Diante disso, vem a pergunta: quando chegaram os primeiros escravos? Vieram de Angola? Trouxeram de lá a capoeira ou inventaram-na no Brasil?
Na história oficial, os acontecimentos sempre foram vistos pelo lado dos dominantes, o que resultou na falta de informações a respeito da cultura dos oprimidos. O pouco que existia sobre escravidão foi queimado por ordem de Ruy Barbosa, ministro da Fazenda do governo de Deodoro da Fonseca, em 1890. Grande parte do que hoje se sabe sobre a capoeira praticada pelos escravos foi transmitida, através das gerações, de forma verbal. No entanto, contendo elementos de expressão corporal, como a ginga, acrobacias e floreios, e de comunicação, como o canto e a música, a capoeira permaneceu viva na cultura popular brasileira e assim se manteve desde os primórdios da nossa história.
Estudiosos afirmam que por volta de 1550, os primeiros escravos africanos começaram a desembarcar no Brasil, oriundos de diferentes tribos, trazendo seus costumes, suas culturas. Os que vieram em maior número foram os negros bantos, naturais de Angola. Quando aqui chegavam eram separados para que um senhor não ficasse com negros que falassem o mesmo dialeto, a fim de evitar que se comunicassem e armassem rebeliões. A relação entre os senhores e os negros escravos era de propriedade, decorrente do pagamento por sua aquisição. Os senhores julgavam-se no direito de exigir dos negros os mais duros trabalhos.
Para a maioria dos estudiosos a capoeira não foi uma invenção do negro na África. A capoeira nasceu de uma mistura de diversas lutas, danças, rituais e instrumentos musicais vindos de várias partes da África, mistura realizada em solo brasileiro, durante o regime de escravidão, provavelmente em Salvador e no Recôncavo Baiano durante o século XIX. Como os escravos africanos não possuíam armas para se defender dos inimigos, - os feitores, os senhores de engenho – e movidos pelo instinto natural de preservação da vida, descobriram em si mesmos a sua arma, a arte de bater com o corpo, aproveitando suas manifestações culturais trazidas da África, suas danças, cantigas e movimentos.
Não há consenso entre os etimologistas sobre a palavra capoeira. Sua origem é tupi, mas os significados divergem. Para a maior parte dos estudiosos, capoeira seria mato ralo, rasteiro, no entanto para outros o nome significa cesto de palha, que os negros utilizavam em sua cabeças para transporte de mercadorias
Surgida a capoeira, os negros a praticavam tanto nas fazendas quanto nos terreiros. A prática se dava de maneira clandestina, pois os senhores-de-engenho perceberam que ela era utilizada como arma de luta, passaram a proibi-la. Para assegurar a sobrevivência da capoeira, os capoeiristas, quando na presença dos senhores de engenho, praticavam-na em forma de brincadeira, quando, na verdade, estavam treinando. O berimbau, que servia para dar ritmo, também servia para anunciar a chegada de um feitor, ou seja, a hora de transformar a luta em dança.
A capoeira também se desenvolveu no meio urbano em diversas cidades portuárias que receberam grande contingente de africanos escravizados, como o Rio de Janeiro do século XIX . O jogo adquiriu características próprias na capital do Império, onde foi usado pelos escravos “ao ganho”, aqueles que trabalhavam nas ruas da cidade, e e cativos, como instrumento tanto de resistência ao sistema de escravidão quanto de controle de determinados territórios. Na medida em que o Rio de Janeiro crescia, indivíduos praticantes de capoeira, cada vez mais se organizavam. O auge da capoeiragem no Rio de Janeiro ocorreu durante o Segundo Império, período onde se via a proliferação de diversas maltas.
Negros lutando - aquarela de Augustus Earle - 1824
As maltas eram grupos formados por escravos, libertos e fugitivos que praticavam capoeira. Podiam ter poucos integrantes, algumas dezenas ou até 100 capoeiras. Funcionavam como espécies de gangues e controlavam áreas específicas da cidade. Durante o Império, as maltas de capoeira, atemorizaram a capital. Escravos renegados usavam esse misto de dança e luta para desafiar seus senhores e controlar bairros inteiros da cidade. Para os capoeiras, as maltas eram também espaços de sociabilidade escrava, reconstrução de laços de companheirismo, onde encontravam proteção e solidariedade. Era fruto de uma necessidade de autodefesa diante da truculência senhorial e policial.
O capoeira escravo vivia uma vida dupla entre a casa do senhor e a rua, onde trabalhava carregando água e dejetos, vendendo produtos para o comércio da capital, entre outros afazeres. A rua também era o espaço dos encontros, da organização, das festas, das fugas, dos ataques e onde aprendiam capoeira, que era utilizada nas brigas em grupo ou nos confrontos individuais, fosse à luz do dia ou na escuridão das ruelas e becos que formavam o núcleo da cidade no século XIX. Um lugar-chave para os encontros entre os capoeiras eram os chafarizes. Distribuídos em alguns pontos da capital, eram locais de disputa e integração dos escravos capoeiras que iam buscar água para as casas de seus senhores. O assobio de capoeiras foi uma faceta exclusiva da capoeira escrava carioca – identificam grupos diferentes e denunciavam a presença de inimigos.
Carregadores de água - Rugendas - 1835
Temidos pela população, esses bandos eram frequentemente citados nos documentos policiais como uma ameaça à ordem pública, e a capoeira sofreu forte perseguição no Rio de Janeiro. Havia muitos motivos para a capoeira ser perseguida. O primeiro deles era que inicialmente se tratava de uma prática de escravos rebeldes, soltos nas ruas, abertos às trocas culturais que levaram a capoeira a assimilar o uso da navalha, a partir de contatos com brancos das classes baixas, como os barbeiros e outros faquistas. A navalha se tornou a arma símbolo da capoeira, mas também eram utilizados bengalas e porretes nas lutas. Além disso, havia o repertório de golpes, como rasteiras, cabeçadas e rabos de arraia, entre outros.
A contínua ameaça que a capoeira passou a representar para a ordem pública provocou ondas de repressão policial ao longo dos períodos colonial e monárquico. O medo de uma rebelião escrava aumentava na mesma proporção que a população negra. A maioria dos açoites se dava no Calabouço, local que não existe mais, localizado onde hoje é a área próxima a Santa Casa da Misericórdia e o Museu Histórico Nacional, onde ocorriam punições por crimes particulares. Debret e Rugendas demonstraram, em suas obras, açoites em pelourinhos, onde ocorriam punições por crime de caráter público. Livres e libertos iam para prisão ou para a construção da estrada da Tijuca, centro de trabalho forçado do período joanino ou para a prisão no Arsenal de Marinha. Em alguns casos, senhores davam concessões para garantir lealdade de seus escravos e acobertavam atos de seus cativos evitando prejuízos com prisões e castigos. Outros escravos escapavam da prisão através de propinas principalmente os escravos de ganho que tinha mais contato próximo com os policiais.
Castigos públicos - Rugendas - 1835
Os capoeiras eram figuras de destaque na comunidade escrava pelas habilidades marciais e qualidades como companheirismo e liderança.. Não havia só conflito entre polícia e cativos. As rixas envolviam cativos contra cativos não apenas por diferenças etnicas ( nações cambindas, congo e benguelas, todas de Angola), mas pelas divisões geográficas e territoriais. Tão rápido como surgiam eles fugiam. Se reuniam e se dispersavam ao menor sinal dos policiais que não sabiam diferenciar o limiar de folguedo e luta nessa manifestação e consideravam tudo como ameaça à ordem pública. As fugas eram um recurso muito utilizado pelos escravos pouco familiarizados no ambiente da cidade. Os capoeiras, com sua desenvoltura e conhecimento de todos os becos, optavam voluntariamente por ficar na cidade A capoeira também funcionava como um jogo de poder entre os negros e a malta era a unidade fundamental. Os libertos tinha prestigio social diante dos escravos e forneciam ajuda frente ao autoritarismo policial. Por isso, mesmo livres também eram vigiados de perto. Muitos se interessavam em ser chefe das maltas. Nem sempre agiam como amigos fraternos e muitas vezes, eram recrutados para serviços de perseguição e chicotes.
A Praia de Piassava é um ponto histórico da capoeiragem carioca. Também chamada de Praia de Santa Luzia, ficava em frente a Igreja de santa luzia e hoje não existe mais. Aqui ocorria o embarque e desembarque de produtos da economia colonial e a capoeira nasceu de uma disputa de habilidades nesse local de trabalho cativo e estiva do Rio Colonial;
A geografia das gangues era determinada pelas freguesias. A cidade foi dividida em duas grandes maltas: Nagoias e Guaiamuns. As duas grandes maltas se distinguiam pelas cores das fitas que utilizavam: os Nagoias se identificavam com a cor branca, e os Guaiamuns, com a vermelha. A área entre o ponto do Calabouço (área do Museu Histórico Nacional ) e a Praia do Peixe ( próximo a Praça XV) era o primeiro ponto da geografia dos capoeiras. Da área do Largo do Moura ( próximo da Santa Casa ) até o largo de Santa Rita ficavam os Guaiamuns, zona portuária e a área central da cidade. Os Nagoias ficavam do Largo do Moura até arredores da Lapa,Catete e Glória. estendiam seus domínios pelas freguesias que cercavam a área central da cidade, portanto, dominavam uma parte da capital que ainda estava em formação e onde se localizavam as chácaras, sítios, fazendas e até mesmo quilombos
Outro locais de concentração de capoeiras eram as praças, próximas as ruas de quitanda e de irmandades negras e fontes de água. Os cativos, nas primeiras horas da manhã, faziam filas nas áreas do Largo da Carioca, praia do Mineiros ( parte da rua Visconde de Itaborái onde havia um cais para ancorar embarcações vindas do interior da Baia de Guanabara), Paço e Campo de Santana.
Maior número de prisões aconteciam na freguesia do Sacramento, onde ficava a área mais concorrida que era o Largo da Carioca. Possuia o maior chafariz entre o século XVIII e XIX. Outro ponto de conflito era no largo do Capim ( largo que existia junto a Rua das Andradas), ponto de venda e distribuição de capim e forragem, além de região de quitandeiros e ponto de encontro de escravos rurais para vender e comprar gêneros. Nesses locais eram colocados pelourinhos para castigo público. Mesmo assim o Largo da Carioca e do Capim continuavam muito frequentados por capoeiras.
As ruas, frequentadas por escravos, também eram pontos de conflito. Normalmente eram áreas próximas a chafarizes, quitandas e de Irmandade de Negros (igrejas católicas da Ordem Terceira frequentada por negros) A rua do Ouvidor, frequentada pela elite mais requintada da cidade, era ocupada pelos capoeiras após o fechamento das lojas à noite. A rua da Vala – atual Uruguaiana - era muito frequentada devido a presença da Igreja do Rosário a igreja da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, local de muitas barracas de quitanda.
A Rua do Sabão começava próximo da Candelária e terminava no Campo de Santana. Junto com a Rua de São Pedro, foi unida para a construção de uma das pistas da atual Av. Presidente Vargas. Eram ruas estreitas e tortuosas, dificultavam as fugas mas eram ideais para determinados golpes como a cabeçada. A Rua Senhor dos Passos, que ainda existe, levava da Rua da Vala até o Campo de Santana. Era importante nos dias de procissão na Semana Santa. Os capoeiras não só gostavam de acompanhar os fiéis como se acobertavam da polícia no meio da multidão. As ruas próximas as Igrejas da Lampadosa (av Passos) e Santa Efigênia (rua da Alfândega), duas Irmandades Negras, eram muito frequentadas porque era ponto obrigatório de pretas quitandeiras. Outras ruas também muito frequentadas eram a Rua do Fogo (Andradas) e Rua do piolho ( Carioca ). O Campo de Santana tinha uma extensão que facilitava a fuga mas era considerada uma região erma e perigosa na época. Ainda na Freguesia de Sacramento haviam as Casas de angu ou zungu. Eram habitações coletivas administradas por mulheres negras onde os escravos encontravam pouso, comiam angu (comida básica do cativo angu), participavam de festas. Locais de descanso de africanos e crioulos. Também eram locais de memória cultural, abrigo para fugas e para planejamento de rebeliões e encontro de capoeiras como ponto de apoio
Na Freguesia de Santa Rita, o ponto central era o Largo de Santa Rita. A praça na frente da igreja era frequentada pelos capoeiras. Era uma área mais isolada e cercada de riachos que desembocavam na Prainha ( atual Praça Mauá). Era uma região que vivia da estiva, próximo a praia dos Mineiros (próximo a Visconde de Itaborai atrás do Centro Cultural Banco do Brasil) e onde facilmente se encontravam forasteiros de fora da cidade oude fora do país. Era uma área próxima a área de Arsenal de Marinha onde havia uma prisão de escravos. A àrea do Cais do Valongo era uma área de grande concentração de escravos recém desembarcados. Ficou conhecida posteriormente como Pequena Àfrica pois foi ocupada pelos negros pós abolição. Mas não havia grande ocorrência de maltas pois essas eram compostas em maior quantidade por negros ladinos já familiarizados com a rotina escravista urbana
A contínua ameaça que a capoeira passou a representar para a ordem pública provocou ondas de repressão policial ao longo dos períodos colonial e monárquico. O medo de uma rebelião escrava aumentava na mesma proporção que a população negra. A maioria dos açoites se dava no Calabouço, local que não existe mais, localizado onde hoje é a área próxima a Santa Casa da Misericórdia e o Museu Histórico Nacional, local onde ocorriam punições por crimes particulares. Livres e libertos iam para prisão ou para a construção da estrada da Tijuca, centro de trabalho forçado do período joanino ou para a prisão no Arsenal de Marinha. Em alguns casos, senhores davam concessões para garantir lealdade de seus escravos e acobertavam atos de seus cativos evitando prejuízos com prisões e castigos. Outros escravos escapavam da prisão através de propinas principalmente os escravos de ganho que tinha mais contato próximo com os policiais.
Após a abolição da escravatura, os negros livres, mas sem casa, abrigo e proteção teriam que sobreviver. Devido a isto, muitos formaram comunidades nos quilombos, enquanto outros, como única alternativa, agregaram-se as Maltas, provocando grande quantidade de delitos, encontrados nos registros de polícia da época. O ano da abolição foi marcado por inúmeros conflitos entre as Maltas, estes que deixaram de ser somente grupos isolados para tornarem-se grupos políticos.
Apesar das ações policiais, os capoeiras resistiram durante todo o Império devido a cobertura que recebiam dos partidos políticos da época. Os Guaiamuns e Nagoias apoiavam, respectivamente, liberais e conservadores. Eles também eram responsáveis por criar arruaças nas eleições, que muitas vezes acabavam em confusões e brigas. A Guarda Negra foi criada logo após a abolição da escravatura para combater os republicanos que ameaçavam o império. Os capoeiras eram contratados para criarem desordens em comícios e outros movimentos, principalmente os Republicanos ocorridos nas praças. Chegaram a q exercer o papel de capangas eleitorais, O voto, na época, não era secreto, por isso muitos eleitores eram obrigados pelos capoeiras a votar nos candidatos dos partidos que apoiavam cada malta..
O golpe fatal nas gangues do Rio de Janeiro veio justamente com a Proclamação da República, em 1889. No ano seguinte, a capoeira foi inserida no Código Penal Brasileiro, por meio do decreto de 11 de outubro de 1890, cujo artigo 402 qualificou como crime “fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem”. O responsável pela façanha que culminou com o fim das maltas no Rio de Janeiro foi Sampaio Ferraz, chefe de polícia que comandou a campanha que desterrou os capoeiras durante o governo de Deodoro da Fonseca. Além de prender os capoeiras às centenas, Sampaio Ferraz os deportava, com o objetivo de impossibilitar a rearticulação dentro da cidade. Os mais importantes chefes de malta, os mais velhos, guardiães da tradição, e os maiores ases da capoeiragem foram afastados do ambiente da cidade, rompendo o elo fundamental da reprodução cultural. A repressão policial parece ter sido mais rígida no Rio, pois, como capital do país, serviria como um exemplo para as outras cidades. .Dessa maneira, Ferraz entrou para a história como o algoz que decretou a morte da capoeira na cidade.
Constatamos que, mesmo com o término das Maltas, restaram adeptos no Rio de Janeiro e, apesar de a capoeira estar inserida no código penal, houve tentativas de colocá-la no patamar do esporte. A sociedade brasileira, na década de 30 do século XX, passou por várias mudanças e, devido a isso, o governador da Bahia, amigo do Presidente, na época Getúlio Vargas, começou a mostrar que não fazia mais sentido a capoeira estar inserida no código penal, constituindo-se em crime e sendo sua prática proibida. Em 1936, oficialmente, Getúlio Vargas extinguiu o decreto que proibia a prática da capoeira, descriminalizando-a, classificando-a como instrumento de Educação Física
As maltas do Rio de Janeiro ficaram definitivamente para trás, mas se mantêm como um importante acontecimento para entender a história da capoeira e do Brasil. Em 2008, a capoeira, prática corporal de jogo-luta de origem brasileira, foi registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão subordinado ao MinC, como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, através do registro das rodas de capoeira no Livro das Formas de Expressão e do ofício dos mestres de capoeira no Livro dos Saberes.
REFERÊNCIAS
Simões, Rosa Maria Araújo Capoeira e escravidão: movimento de resistência versus submissão Movimento, vol. VII, núm. 13, diciembre, 2000, pp. 26-31 Escola de Educação Física Rio Grande do Sul, Brasil
Machado, Tatiane Trindade. DA CAPOEIRA ESCRAVA À REGIONAL DE MESTRE BIMBA DE 1808 A 1937: UMA REFLEXÃO HISTÓRICA -Seminário Gepráxis, Vitória da Conquista – Bahia – Brasil, v. 6, n. 6, p 3700-3718, 2017.
Ritter, Adriana Raquel Fontoura; Guimarães, Adriana Coutinho de Azevedo HISTÓRIA DA CAPOEIRA . Revista. da Educação Física/UEM Maringá, v. 13, n. 2 p. 141-150, 2. sem. 2002
Soares, Carlos Eugênio Líbano. A CAPOEIRA ESCRAVA E OUTRAS TRADIÇÕES REBELDES NO RIO DE JANEIRO (1808 -1850) EDITORA Unicamp 2ª EDIÇÃO 2004. São Paulo
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